Nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, a direção do SINTESPEGEB procurou a administração municipal para tratar de um problema gerado com a classe dos professores durante o evento de abertura do ano letivo de 2025.
Durante o evento, o Secretário de Educação, Antônio Diego Borges de Brito Oliveira, anunciou que, a partir deste ano, a duração das horas-aula passará a ser de 60 minutos. Imediatamente, os professores procuraram o sindicato, pois essa questão já havia sido solucionada em gestões anteriores, mantendo a duração de 50 minutos.
O vice-presidente da FETRACSE, Valmir Carlos, expressou sua opinião sobre a mudança ao dialogar com Marineide, presidente do SINTESPEGEB: “Se a preocupação do município é garantir mais aulas para os alunos de Governador Eugênio Barros, que o município coloque mais dias de aulas durante o ano, ultrapassando os 200 dias letivos mínimos e obrigatórios. Agora, fica difícil quando se está iniciando as aulas nos últimos dias de fevereiro. ”
Hoje, a direção do sindicato procurou o Secretário de Educação para discutir a jornada de trabalho e a carga horária a ser exercida pelos professores do município. No encontro, o secretário reafirmou que a duração da hora-aula permanecerá em 60 minutos, obedecendo a uma portaria da gestão passada.
A direção do SINTESPEGEB ressalta que essa questão já estava solucionada há mais de três anos, sendo fruto de luta dos professores e do sindicato. Diante da postura do secretário de educação em reafirmar o posicionamento, o SINTESPEGEB convocará assembleia para a próxima segunda-feira, 03 de março às 10:00h no auditório da sede do SINTEPGEB, onde os professores decidirão se aceitam a mudança ou definirão encaminhamentos de luta pelo restabelecimento das horas-aula de 50 minutos no município.
Os professores esperam que o prefeito – Francisco Carneiro Ribeiro, mude esse posicionamento e autorize a secretaria de educação a normalizar o tempo das horas aulas. Professores que acompanharam e votaram no prefeito já estão falando “DOR DE BARRIGA NÃO DÁ SÓ UMA FEZ”.
“Não é questão de minutos, é questão pedagógica de esgotamento de alunos e professores, é questão de cumprimento de lei e de direito dos professores quanto à sua jornada de trabalho e suas atividades extraclasse, sem gerar horas extras para onerar o município. ”, destacou a direção do SINTESPEGEB.