No Dia Internacional da Mulher, a FETRACSE presta uma justa homenagem a todas as mulheres, especialmente às servidoras públicas, que são sinônimo de coragem, amor e resiliência. Mulheres que, com força e delicadeza, moldam o mundo de maneira única, transformando desafios em conquistas e inspirando gerações com sua determinação.
O 8 de março é uma data que transcende as homenagens, flores e presentes. É um marco que marca lutas históricas por igualdade de gênero, melhores condições de trabalho e contra a violência e a discriminação. Desde 1917, quando mais de 90 mil mulheres russas saíram às ruas em protesto, movimento conhecido por “Pão e Paz” durante a Primeira Guerra Mundial. Na contemporaneidade a batalha feminina por direitos continua sendo travada dia-dia.
No Brasil, a data foi oficialmente comemorada pela primeira vez em 1947, e, em 1977, a ONU reconheceu o Dia Internacional da Mulher, consolidando sua importância global. Atualmente, a luta por equidade permanece urgente. A disparidade salarial entre homens e mulheres que desempenham a mesma função é uma realidade que precisa ser combatida, mas, nesse ponto o serviço público avançou e mostra igualdade salarial. Os números da violência de gênero também são alarmantes: em 2023, cerca de 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo 60% dessas mortes cometidas por parceiros íntimos ou familiares.
No Brasil, entre 2012 e 2022, quase 50 mil mulheres foram assassinadas, mais de 3 mil somente no ano de 2022, número que evidencia a necessidade de políticas públicas eficazes para proteção e segurança das mulheres.
O 8 de março não é apenas um dia de celebração, mas de reafirmação da luta por um mundo mais justo e igualitário. A FETRACSE reconhece e valoriza o papel fundamental das mulheres na construção de uma sociedade mais humana e digna. Nossa homenagem é também um compromisso: seguir ao lado das mulheres trabalhadoras, fortalecendo suas vozes e defendendo seus direitos.
Parabéns a todas as mulheres! Que a luta continue e as conquistas se multipliquem!
Fonte dos números: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia