EM DOM PEDRO – SINSERPDOM FAZ ENTERRO SIMBÓLICO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

          Na noite dessa sexta feira 26 de outubro, servidores públicos municipais de Dom Pedro associados ao SINSERPDOM, realizaram o enterro simbólico de serviços públicos como saúde e educação. Foi realizado um “cortejo fúnebre” pelas ruas da cidade com direito a caixão, mulheres de vestidas de preto e rosto coberto com véus, cruzes mostrando direitos dos trabalhadores negados e leis municipais descumpridas e com denúncias de mazelas da administração quanto às políticas públicas da municipalidade.

 Durante meses os tentam sem sucesso evitar uma greve. A diretoria do SINSERPDOM procurou o Vice-prefeito Curió para que o mesmo pudesse intermediar uma negociação para os pagamentos em atraso bem como uma solução e atendimento da pauta dos trabalhadores. O vice-prefeito mostrou-se muito preocupado e se comprometeu em tentar resolver este impasse mas não tem conseguido contato com o prefeito.

    A entidade sindical e servidores foram à Câmara de Vereadores que ficou lotada devido o Prefeito Alexandre Costa não pagar o salário dos trabalhadores que estão atrasados. O sindicato já teve que entregar cestas básicas aos sócios dos 40% do FUNDEB que estão sem receber salários e que estão sem condições dignas de se alimentarem adequadamente, interferindo no desempenho de suas funções e na qualidade do atendimento prestado à população de Dom Pedro.

  Os trabalhadores resolveram entrar em greve e na noite de sexta-feira 26 realizaram um ato público como forma de esclarecer para a população sobre a real situação que se encontra o município e que não há providencias efetivas do gestor no sentido de resolver as os problemas que afetam trabalhadores, serviços públicos e a população.  O ato público contou com o apoio e a participação da Força Sindical do Maranhão representada seu presidente – Frazão Oliveira e pela FETRACSE – representada por seu presidente Gelilson Gonçalves.

Os servidores deliberaram em assembleia que estão na próxima terça-feira mais uma vez na cessão da câmara de vereadores cobrando providencias quanto ao descumprimento de leis municipais e suspenderam a greve até o próximo 5º dia útil do mês de novembro, quando retomarão o movimento paredista caso os salários não sejam pagos aos trabalhadores.